As faxineiras do edifício
Surpreendentemente
(não obstante os dez mil, quatrocentos e trinta e um degraus,
os oito mil, trezentos e vinte metros quadrados de piso, as
quatrocentas e quinze vidraças e as três toneladas de lixo à
espera de varrição, transporte e limpeza)
cantam…
(Vi este texto pela primeira vez na revista de poesia A Cigarra, editada em Santo André, e achei lindo. Depois descobri que a autora era a Dalila Teles Veras, que acabou se tornando uma grande amiga. Está na antologia Retratos Falhados, que comentei alguns posts atrás.
(As faxineiras são as cariocas Isabel Cristina Teixeira Maria e Julieta Galdino Gonçalves, fotografadas por Letícia Constant.)
Olá, caro Daniel
É uma honra para a poeta contar com um leitor tão especial quanto você o é e agora a alegria em ver aqui, neste seu tão instigante blog, um dos meus poetas. Gratíssima e um forte abraço
dalila teles veras
Ler esse poema uma vez por dia me faz bem, Dalila!
Gostaria de indicar o Blog Revista Lusofonia com o artigo da escritora Dalila Teles Veras, sobre a Lingua Pátria: http://revistalusofonia.wordpress.com/2009/08/17/a-lingua-a-patria-possivel/
Fabíola