Bem antes da criação do moderno pentagrama (invenção do monge Guido d’Arezzo, 995-1050), o problema de representar graficamente as notas musicais era resolvido pela analogia com as alturas. Uma nota mais alta era um pontinho (ou bolinha, ou quadradinho) mais alto que a anterior.
O canto gregoriano era registrado dessa forma. Como a altura não era exata, confiava-se na memória dos cantores para que a melodia fosse cantada de forma correta.
Bem, depois do pentagrama e da definição exata da altura das notas (lá = 440 Hz), a música virou quase uma ciência exata. Mas esse vídeo retoma a idéia original dos neumas medievais, usando o recurso da animação, onde os timbres são representados por cores. Um Bach gráfico, ao mesmo tempo didático e genial. Curta!
Quem já viu como funciona uma caixinha de música, um realejo ou uma pianola mecânica? É isso aí, lâminas metálicas passando por furinhos (ou saliências) e produzindo sons de alturas diversas. Desconfio que tem algo meio mágico nisso tudo…
Aproveitando o retorno ao assunto “música”, você viu o “post” do Toque Musical:
http://toque-musicall.blogspot.com/2009/12/gilberto-gil-ao-vivo-na-escola.html
a gravação do show de ‘973 do Gil no Biênio da Poli.
Acho que você “ainda” não estava lá…
Abs
Rapaz, eu não estava. Mas minha mulher, Carmen, fotografou o evento. Foram feitas por ela as únicas imagens, registradas no livro Cale-se, do Caio Tulio Costa. Veja só a coincidência!
Ah, pura magia, Daniel.
A Música com seus aparatos de feitiço
a Música, essa ponte que a gente percorre
e sente a Divindade.
A mais imaterial das artes, Neuza. Surge do silêncio, e se extingue quando pára de soar. Mas permanece, aqui dentro.