Semana passada fizemos aqui na ilha um babaganuche como eu gosto de preparar: berinjelas na brasa, viradas sobre a grelha até que a pele comece a soltar. Ficou ótimo, todos elogiaram.
Anteontem, conversando sobre a culinária regional brasileira, tia Adelaide comentou sobre o fato de um jiló ser igualzinho a uma berinjela, por dentro. “Uma berinjelinha”, dizia ela. E emendou: “Vamos fazer um babaganuche de jiló? Você topa?”
Experiência maluca é comigo mesmo. Ontem pusemos os jilós na brasa, e preparamos o molho de tahine. Pra garantir, a tia preparou um homus bem cremoso, com pimenta síria. Ela tem o capricho de tirar todas as casquinhas do grão-de-bico, fica uma coisa espetacular.
Descobri que jiló deve ficar mais tempo sobre a brasa. Murcha do mesmo jeito, fica assado igual, mas a casca é mais aderente, demora mais pra sair. Depois de descascados, a aparência é idêntica. Aí, é só amassar com um garfo e misturar bem com o molho de tahine preparado. Consistência e sabor muito parecidos, e um retrogosto amarguinho, bem lá no fundo. Pra quem gosta de jiló, um achado!
Dani,
deve ser ótimo para quem gosta de jiló!
Eu prefiro o de beringela.
bjs a você e a tia.
JUssara
Eu não gosto de beringela, tolero babaganuche, mas gosto de jiló. Quero experimentar! Já está convocado a repetir a experiência na churrasqueira de casa, em fevereiro.
Daniel,
também espero que repita a experiência e leve ao piquenique. Eu tenho certeza absoluta que vou adorar.
Beijo, N
Repetirei, meninas! Aguardem meu retorno. Mas se quiserem experimentar, a receita é idêntica ao de um babaganuche tradicional.