Fim de semana em São Luiz do Paraitinga. Não um qualquer, mas o de 16 de maio de 2015, quando rolou a festa do Divino. A tradição da cidade é servir o afogado, onde a comida é servida de graça pra quem leva o prato. Na sexta, mataram 40 bois. 36 horas de trabalho contínuo, com serra de fita, machado e muitas facas, e na noite de sábado começa a ser servido o afogado (uma espécie de ensopado de carne com batatas, primo da vaca atolada e do goulash).
Não entrei na fila, que dobrava quarteirão. Tinha gente com balde, cumbuca, tupperware, o escambau. Tinha mãe que mandava os 5 filhos entrarem na fila, cada um com um pote. Garantiam comida pra semana inteira. Fomos prum boteco na praça, onde rolava a festa, pra tomar uma breja. Tinha afogado no cardápio, pedimos um, sem a benção do padre, pra não dizer que voltamos sem provar a iguaria. E nos divertimos muito.
Os anfitriões, Albano & Fernanda, sempre gentis. O casal Luiz Biajoni & Karen, muito engraçados. Tentei parecer inteligente, mas a concorrência era braba. Um pouco antes de chegar no agito, fiz esta foto:
À esquerda, Fernanda, médica oncologista (esqueça o cigarro), sobrinha de Jorge Amado e neta de Graciliano. À direita, Luiz Biajoni, vários livros publicados, autor que está construindo uma trajetória totalmente original na literatura brasileira. No centro, Carmen Prado, física, professora da USP. Agora faço um desafio: quem desse trio já ganhou um prêmio Jabuti? Quem acertar ganha um convite pra tomar um vinho aqui em casa e ouvir o resto da história.
eu sei, eu sei! 🙂
Pode marcar a data, Bia!
Esse lugar é bom demais. Já fui e adorei! Quero ir na Festa do Divino. Tem um passeio bem legal, na torre da antena, de onde se pode ver um pôr-do-sol maravilhoso. Você foi lá?
Não fui, Mário. Mas vou virar vizinho em breve, estou construindo em Cunha, Dali, é um pulinho!
Seu coruja!
Daniel, Cunha é um dos melhores lugares que já estive, apenas não construa próximo ao rio da cidade, de tempos em tempos ele transborda. Morei na casa afastada em frente à olaria à esquerda de quem entra na cidade, uns 500 m após o portal da cidade, também “trabalhei ” como comentarista esportivo na rádio local.
Abç.
O terreno fica em cima de um morro, Medina, no final da rua dos ceramistas. Sem riscos!